Falar sobre dinheiro ainda é um tabu no Brasil. Independentemente do quão à vontade as pessoas se sintam para conversar sobre o assunto, ele é parte do nosso dia a dia. Informações financeiras são requisitadas corriqueiramente e influenciam diretamente nosso acesso a produtos e serviços.
Uma dessas informações que se destaca é a renda. Demandada pela Receita Federal para o cálculo de impostos devidos à União, a renda também é constantemente utilizada para avaliar nossa capacidade de pagamento, um fator essencial nas decisões de oferta de produtos de crédito.
A renda influencia diretamente produtos como cartão de crédito, financiamento imobiliário, financiamento de veículos e até mesmo o aluguel de um imóvel. Em grande parte dos fluxos de contratação, você consente para que as instituições possam fazer pesquisas de mercado para entender, entre outras coisas, qual é a sua renda.
Com a avaliação errada, quem perde é você ou o seu cliente
Por ser uma variável tão importante nas decisões que afetam diretamente as famílias brasileiras, é natural que qualquer desequilíbrio na informação possa impactar as partes interessadas, tanto o consumidor final quanto as próprias instituições que oferecem esses serviços.
Os erros no cálculo da renda das pessoas físicas podem resultar tanto em uma superestimação quanto em uma subestimação, sendo que ambos são prejudiciais. Se, por um lado, uma renda superestimada pode dar acesso a créditos incompatíveis com a realidade financeira de uma pessoa, prejudicando-a em pouco tempo, por outro, a subestimação da renda pode diminuir e até eliminar o acesso a qualquer produto dessa natureza.
Para as instituições que oferecem esses serviços, esse descompasso também é prejudicial. Em um cenário, adquire-se um risco acima do calculado, levando a perdas substanciais; no outro extremo, perdem-se oportunidades de negócio por entender que a capacidade de pagamento de uma pessoa está comprometida devido a uma renda incompatível com seus gastos e dívidas, por exemplo.
Por que isso ainda acontece?
Engana-se quem imagina que, em 2024, todas as informações disponíveis seriam atualizadas e precisas – nem sempre isso é uma verdade. Grandes instituições financeiras têm como prática histórica o uso de informações de bureaus tradicionais, que muitas vezes trazem estimativas de renda incompatíveis com a realidade.
A essência desse modelo de negócio é incorporar o máximo de dados sobre as pessoas, através de caminhos que respeitam a Lei Geral de Proteção de Dados, e, a partir do processamento desses dados, desenvolver scores que são utilizados pelas instituições financeiras.
Embora tenhamos evoluído no tipo de informação gerada no mercado, dada a digitalização da sociedade, é seguro dizer que grande parte das críticas a esse modelo está relacionada ao uso de informações desatualizadas e/ou tão agregadas que dificultam a tomada de decisão.
Contudo, a atuação do Banco Central, visando promover a inovação e competição no setor financeiro, possibilitou a criação de novos modelos de negócio a partir de novas fontes de dados. A principal iniciativa nessa área, o Open Finance, permite, por exemplo, a existência de um Bureau 2.0.
Bureaus 2.0 - Avaliação mais precisa e em tempo real
O Open Finance muda completamente o jogo da análise de crédito e o problema crônico de miopia em relação à renda das pessoas. Com o consentimento do cliente, a instituição financeira pode receber, de forma digital, os dados do extrato financeiro atualizados, no maior grau de granularidade possível, possibilitando à empresa ter em mãos a informação mais rica para esse fim.
O desafio reside, então, em processar essas informações de entradas e saídas internamente para que se conclua a avaliação da renda do indivíduo.
É nesse momento que a klavi entra apoiando empresas a refinar essas informações ricas em formatos de fácil consumo pelas áreas de negócio. A partir de toda a informação existente em um extrato e seu histórico, a klavi é capaz de definir com muita precisão a renda de uma pessoa.
Veja como essa solução impacta diretamente os negócios:
- Na renda verificada: Refere-se à renda com origem comprovada, como salários de trabalhadores formais. 72% das pessoas têm uma renda identificada superior à renda de mercado.
- Na renda estimada: Para trabalhadores informais e outras pessoas que possuem entradas variadas em suas contas, em 84% dos casos a renda identificada pela klavi é superior à inicialmente reportada.
Case prático na Febraban Tech 2024
Durante a maior feira do setor financeiro da América Latina, a Febraban Tech, a klavi realizou uma ativação com o público presente, que consistia em um teste ao vivo onde as pessoas poderiam comparar sua renda de mercado com a renda identificada pela klavi.
De maneira super fluida, as pessoas realizavam a jornada de compartilhamento de dados via Open Finance e recebiam em segundos a renda reportada pelas instituições tradicionais e também a calculada pela klavi, podendo comparar a aderência de cada uma à realidade.
Dos mais de 500 participantes, 95% responderam que a renda mais compatível com sua realidade era a da klavi, reforçando o caminho escolhido para resolver essa dor de mercado.
Confira a cobertura da dinâmica feita pelo Let's Open nesse vídeo.
Não deixe dinheiro na mesa
Transforme a dor de seus clientes em oportunidade. Comece hoje mesmo a aprimorar suas decisões financeiras com a inteligência de dados da klavi e explore como o Open Finance pode ajudar a acabar com a miopia de renda do brasileiro.