O mercado de crédito brasileiro está passando por uma transformação profunda, mas silenciosa. O Crédito do Trabalhador, também chamado de novo consignado, começa a se consolidar como alternativa real de acesso ao crédito. Essa modalidade já impacta diretamente as taxas de juros e a competição entre bancos e fintechs.
Segundo nosso levantamento recente, a chegada do novo consignado já aponta sinais de mudança, as taxas médias caíram tanto no crédito com garantia quanto no sem garantia, beneficiando principalmente quem mais precisa recorrer a empréstimos para equilibrar as contas.
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Quem mais se beneficia do Crédito do Trabalhador
Por meio do Open Finance, analisando diretamente contas bancárias com o consentimento explícito do cliente, o estudo verificou o perfil de 96 mil consumidores que realizaram ao menos três pedidos de crédito no último ano.
A maioria desses consumidores pertence às classes B e C e está na faixa etária de 26 a 50 anos — exatamente o perfil que sente mais o impacto dos juros altos e que, até então, tinha opções restritas.

Esse público apresenta algumas características significantes:
- Baixa fidelidade bancária: compara taxas entre diferentes instituições antes de contratar.
- Múltiplas contratações no ano: sinal de busca constante por liquidez.
- Maior sensibilidade às taxas: qualquer variação no custo do dinheiro impacta diretamente sua capacidade de pagamento.
Taxas de juros em queda: o impacto do novo consignado
Embora os números oficiais do Banco Central ainda apontem crescimento nas concessões e elevação média das taxas, a análise granular da klavi indica uma tendência diferente para esses consumidores mais ativos.

- Nos empréstimos com garantia, a taxa média caiu de 3,4% para 2,8%.
- Já no crédito sem garantia, a queda foi de 7,6% para 6,4%.
Essas reduções podem parecer pequenas, mas têm enorme relevância prática em um mercado de juros elevados.
O desafio do Crédito do Trabalhador: acesso e análise de risco
A democratização do crédito tem um preço. Para sustentar a queda nas taxas e ampliar o acesso, será fundamental que as instituições financeiras consigam equilibrar a expansão da oferta com boas práticas de análise de risco.
É aqui que entramos: através de informações sobre o comportamento do consumidor, bancos e fintechs, a oferta de crédito se torna mais transparente, personalizada e responsável.
Futuro do Crédito do Trabalhador: para onde vamos
O novo consignado não é apenas uma nova linha de financiamento. Ele representa um movimento de reestruturação do mercado de crédito brasileiro — agora, quem dita as regras do jogo são consumidores mais informados, menos fiéis a um único banco e atentos às condições do mercado. Assim, estimulando uma maior competitividade no setor e realçando a necessidade de uma análise de risco precisa e confiável.
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