Crédito do Trabalhador: confira o estudo exclusivo da klavi sobre os impactos do novo consignado

Saiba como o Crédito de Trabalhador está transformando o mercado e seus impactos para o brasileiro que mais busca por alternativas de crédito.

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3 de setembro de 2025 (atualizado em 12 de setembro de 2025)

Crédito do Trabalhador: confira o estudo exclusivo da klavi sobre os impactos do novo consignado

O mercado de crédito brasileiro está passando por uma transformação profunda, mas silenciosa. O Crédito do Trabalhador, também chamado de novo consignado, começa a se consolidar como alternativa real de acesso ao crédito. Essa modalidade já impacta diretamente as taxas de juros e a competição entre bancos e fintechs.

Segundo nosso levantamento recente, a chegada do novo consignado já aponta sinais de mudança, as taxas médias caíram tanto no crédito com garantia quanto no sem garantia, beneficiando principalmente quem mais precisa recorrer a empréstimos para equilibrar as contas. 

Baixe o estudo completo neste link

 

Quem mais se beneficia do Crédito do Trabalhador



Por meio do Open Finance, analisando diretamente contas bancárias com o consentimento explícito do cliente, o estudo verificou o perfil de 96 mil consumidores que realizaram ao menos três pedidos de crédito no último ano. 

A maioria desses consumidores pertence às classes B e C e está na faixa etária de 26 a 50 anos — exatamente o perfil que sente mais o impacto dos juros altos e que, até então, tinha opções restritas. 
 

Nossa amostra é 100% digital, predominante na classe B ou C, e sua maioria tem entre 28 e 50 anos

Esse público apresenta algumas características significantes:

  • Baixa fidelidade bancária: compara taxas entre diferentes instituições antes de contratar.
  • Múltiplas contratações no ano: sinal de busca constante por liquidez.
  • Maior sensibilidade às taxas: qualquer variação no custo do dinheiro impacta diretamente sua capacidade de pagamento.
     

Taxas de juros em queda: o impacto do novo consignado

Embora os números oficiais do Banco Central ainda apontem crescimento nas concessões e elevação média das taxas, a análise granular da klavi indica uma tendência diferente para esses consumidores mais ativos. 
 

Após a adoção do Crédito do Trabalhador, em março, as taxas de juro apresentaram queda

 

  • Nos empréstimos com garantia, a taxa média caiu de 3,4% para 2,8%.
  • Já no crédito sem garantia, a queda foi de 7,6% para 6,4%.

Essas reduções podem parecer pequenas, mas têm enorme relevância prática em um mercado de juros elevados.
 

O desafio do Crédito do Trabalhador: acesso e análise de risco



A democratização do crédito tem um preço. Para sustentar a queda nas taxas e ampliar o acesso, será fundamental que as instituições financeiras consigam equilibrar a expansão da oferta com boas práticas de análise de risco.

É aqui que entramos: através de informações sobre o comportamento do consumidor, bancos e fintechs, a oferta de crédito se torna mais transparente, personalizada e responsável.

 

Futuro do Crédito do Trabalhador: para onde vamos



O novo consignado não é apenas uma nova linha de financiamento. Ele representa um movimento de reestruturação do mercado de crédito brasileiro — agora, quem dita as regras do jogo são consumidores mais informados, menos fiéis a um único banco e atentos às condições do mercado. Assim, estimulando uma maior competitividade no setor e realçando a necessidade de uma análise de risco precisa e confiável.

Quer entender melhor esses efeitos?

Baixe agora o estudo completo sobre o Crédito do Trabalhador e o impacto nas taxas de juros.